quarta-feira, 6 de março de 2013

O amor que guardamos

e não entregamos, perde-se?

Há uma amiga de trabalho que conheço faz 20 anos, nunca fomos muito íntimas, demos as nossas turras porque na verdade somos parecidas.

É uma das pessoas mais inteligentes que conheço, previu o pedido de ajuda internacional muito antes de tal me passar pela cabeça. É, também, muito negativa, por vezes, depressiva.

E hoje, quando a vi afastar-se reparei que está curvada e anda curvada e não sei, quase chorei ao ver como está envelhecida e sem esperança.

Quis tanto correr e dar-lhe um abraço. E não dei.